Trovadores - Foto superior, da esquerda para direita -

Maryland Faillace - Antonio Colavite - Dalva Maria - Ana Maria Guerrize (atrás) - Cynira A. de Moura -

Elenir (atrás) - Mercedes Lisbôa Sutilo - Edna Gallo (atrás) - Nair Lopes e Maria Nelsi

 

Foto Inferior da esquerda

Cynira A. de Moura - Carolina Ramos - Maryland Faillace

 

Foto inferior da direita

Roseli - Professora Maria Cristina - Antonio Colavite

 

Em 13/12/2013

                     Belo encontro entre Trovadores UBT/Santos e outros amigos

                                                                                                   Confraternização  de Natal!!!

Entrevistando um Trovador 

Respostas às perguntas da entrevista elaborada pelos alunos

                                              Etapas da atividade publicadas também em  Super conexão

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                                                                                        Com a palavra, a Magnífica Trovadora

1 – Qual é seu nome? – Carolina Ramos

2 – Em qual cidade você mora? – Moro em Santos 

3 – Qual é sua cidade natal? – Nasci em Santos- SP

4 – Qual a sua profissão? –  Fui Professora. E hoje escrevo.

5 – Quando você era criança já pensava em escrever Trovas? -  Confesso que não.  Só me interessei pela poesia mais tarde, já mocinha. Mas comecei por fazer poemas e sonetos. E só alguns anos depois é que comecei  a fazer  trovas.

6 – Com quantos anos você criou sua primeira trova?  -Eu acho que teria mais ou menos uns trinta e poucos anos . E nunca mais deixei de trovar!

7 – Há quanto tempo você escreve trovas? –  Dos trinta até agora, ou seja , bem  mais da metade de minha vida.

8 – Como foi escrever a sua primeira trova? Não foi muito fácil porque eu nem sabia o que era uma trova. E querendo participar de um Concurso,  fiz um poema em quadras setissilábicas, ou seja, de sete sílabas. Quando soube que a trova é definida como “um gênero poético composto por quatro versos de sete sílabas cada um, rimando pelo menos o segundo com o quarto verso e tendo sentido completo”, retirei daquele poema uma quadra que tinha sentido completo e mandei-a para o Concurso. E essa minha primeira trova conquistou o 3º lugar nesse Concurso. Foi o meu primeiro prêmio em Trova.

9 – Você estudou muito para fazer trovas? - Eu já conhecia a regras básicas da poesia, como métrica e rima, assim não foi difícil virar trovadora, foi só me apaixonar pela trova.

10 – Você pode me dizer o que é ser trovador? – Bem... trovador, naturalmente, é o poeta que faz trovas. Aquele que sabe o valor que a trova tem e como é gostoso fazer trovas! E mais do que isso aliando-se ao Movimento Trovadoresco Brasileiro, ajuda a construir uma grande família que sonha e pensa junto e que viaja e se diverte junto àqueles a quem chama de Irmãos.

11 – O que a levou a ser trovadora? – O crescente amor pela Trova. E ela é merece esse amor. Você sabe o que é “trovite”?  Pois é... “trovite” é uma espécie de paixão que não tem cura. Nem vacina que a previna. Encostou na trova e... pronto se tiver dentro de si o dom da poesia, ou seja, predisposição para ela, acaba irremediavelmente contaminado pela trova e nem mesmo  quer ser curado!

12 – Quanto tempo leva para criar uma trova? – A Trova pode nascer espontaneamente em resposta a um tema dado. Ou mesmo em inspiração espontânea. Ou... pode demorar um pouquinho mais, na busca da rima ideal ou  outra qualquer coisa que possa melhorá-la.

13 – Qual foi a sua primeira trova? – Como eu disse acima, a minha primeira trova foi aquela que mandei para aquele Concurso que foi promovido pelo Centro Português de Santos. O tema era a “Amizade luso-brasileira”. A minha trova tinha rima simples, ou seja, só rimava os dois versos principais,que são o 2º e o 4º verso, o que naquele tempo ainda era válido para concursos. Eis a trova“Esse arco-iris da Amizade/ que os céus do Brasil coroa/ tem outra ponta fincada/ no coração de Lisboa! “

14 – Quantas trovas você já criou até hoje? – Perguntinha difícil! Na verdade perdi a conta! Há alguns anos calculei mais ou menos umas cinco mil trovas. Depois disso fiz muitas mais algumas até já perdidas. Fico feliz quando as vejo publicadas por alguém que as achou. Antigamente, era permitido mandar para Concursos um número ilimitado de trovas. Cheguei a mandar umas trezentas trovas para um Concurso de  Nova Friburgo sob o tema: Reticências, quando consegui o 1º lugar e o Título honroso de “Magnífica Trovadora”, sendo a primeira mulher no Brasil a conquistá-lo. Esse título exigia que o trovador se classificasse por três anos consecutivos entre os dez primeiros colocados. Hoje os Concursos limitam o número de trovas enviadas.

15 – Qual a trova mais fácil que você criou? – Acredito que foi esta nascida num repente, fruto de um momento romântico, eu estava de mãos dadas: ”Minha vida ganha impulso/ e mais impulso ganho eu,/ sempre que sinto o teu pulso/ pulsando junto do meu!”

16 – Qual a sua trova preferida? – Outra perguntinha difícil. Para o poeta é sempre difícil escolher sua poesia ou seu livro preferido. Qual é a mãe que consegue dizer qual o filho preferido?! Digo então que uma das trovas que me deu muita alegria é esta que fiz logo após o nascimento do meu primeiro neto. Foi num Concurso de Rotary Clube, no Rio de Janeiro. O tema era: Criança. E entre dez mil trovas concorrentes, tive a felicidade de conquistar o 1º lugar com esta trova: “Na penumbra, o berço é um templo.../ ajoelho...e em ternura enorme, /entre rendas eu contemplo / meu pequeno deus que dorme!”  O prêmio desse concurso, cobiçadíssimo, era uma lira de ouro no formato de um alfinete espetado num corte de tronco de árvore que lembrava o mapa do Brasil. Daí o elevado número de concorrentes.

17 – Escreve ouros de textos além das trovas? – Sim. Escrevo poesias de vários gêneros, de preferência acadêmica, metrificada e rimada, como sonetos, poemas. Escrevo contos, biografias, crônicas, historinhas infantis, etc. Gosto muito de escrever e escrevo constantemente, mesmo quando ocupada com afazeres domésticos

18 – Já escreveu algum livro – Vários. De trovas, poesias, contos, biografias, etc. E tenho vários outros inéditos que possivelmente ficarão sem ver a luz.

19 – Você gosta de criar trovas para crianças? – Gosto muito e gostaria ainda mais de poder abraçar esse gênero com maior facilidade. Não é nada fácil trovar para crianças. A gente precisa virar criança também para pensar e falar “gostoso” como vocês fazem. Sou mais aquela vovózinha que faz trovas que falam de crianças, ou conta historinhas para os netos na hora de dormir.

20 – O que acha das ilustrações e outros trabalhos feitos por nós, crianças, em nosso site? – Acho essas ilustrações preciosas, pois vocês as fizeram  com muito carinho e usando a imaginação pois sequer nos conheciam pessoalmente! Adorei aquele “rabinho de cavalo”com que vocês amarraram os meus cabelos, coisa que nunca tive e sempre desejei ter! O site está lindo!!! Mando um beijo para vocês e também para suas professoras, que cuidam dos seus alunos, com tanto carinho, despertando-os para a poesia,  apurando-lhes a sensibilidade, o que é muito e muito importante para o nosso mundo – hoje, tão pouco espiritualizado, infelizmente!               

Carolina Ramos

O trovador Antonio Colavite também responde aos alunos

1- Qual é o seu nome? Antonio Colavite Filho

2- Em qual cidade você mora? Santos, SP

3-  Qual é sua cidade natal?  Piracicaba, SP (17/11/1944)

4 - Qual é a sua profissão? Diretor de escola aposentado

5- Quando você era criança já pensava em escrever trovas? Não. Nem sabia o que era trova...

6-  Com quantos anos você criou sua primeira trova? Provavelmente em 1960

7- Há quanto tempo você escreve trovas? Há mais de 50 anos; para participar de Concursos, há mais de 35

8-  Como foi escrever sua primeira trova? Um colega de classe no curso de formação de professorea editava um jornal em forma de trovas que se chamava "Versolândia". Eu colaborava com ele escrevendo algumas.

9- Você estudou muito para fazer trovas? Estudei, estudo e continuarei estudando. Sempre se aprende alguma coisa nova

10- Você pode nos dizer o que é ser um trovador? Um trovador não é aquele que só faz trovas. Ele estuda trovas, lê trovas de outros trovadores e trabalha na divulgação da trova.

11- O que o levou a se tornar um trovador? Sempre gostei de escrever (redação escolares e poesias.) Como diz o ditado que "todo trovaodr é um poeta", passei a escrever trovas utilizando os meus conhecimentos como professor de Língua Portuguesa, o qual ensina aos seus alunos noções de poética (rimas, metrificação, tipos de poesia, etc.)

12- Quanto tempo leva para criar uma trova? Às vezes leva pouco tempo. Outras vezes, leva muito tempo. Depende do tema e da inspiração.

13-  Qual foi sua primeira trova? Deve ter sido alguma que escrevi para publicar, conforme esclareci na resposta à pergunta nº 8

14- Quantas trovas você já criou até hoje? Não tenho ideia de quantas trovas já escrevi. Pelos meus cadernos, onde as anoto, devo ter perto de 500 trovas (premiadas, cerca de 100)

15- Qual a trova mais fácil que você criou? Não existe nem a mais fácil nem a mais difícil

16- Qual a sua trova favorita? A minha trova favorita é esta, premiada com o 1º lugar na cidade de Cambuci, RJ:-

Se as maravilha são sete,

eu, agora, vou mais fundo,

pois ao meu amor compete

ser mesmo a "oitava do mundo"!

Porém, é significativa para mim, pois só existem mais quatro troféus iguais aos que eu tenho, no Brasil, a que fala sobre a personagem de Monteiro Lobato (São Paulo, 1982):

No parque infantil da vida,

onde brincam mil crianças,

balança, Emília querida,

o Brasil em tuas tranças.

17-  Escreve outros tipos de textos além das trovas? Sim. Escrevo sonetos, contos, crônicas e textos diversos. Atualmente, dedico-me mais à trova

18-  Já escreveu algum livro? Não. Só tenho participação em coletâneas e em livros de Concursos de Trovas. Pretendo publicar um livro  com trovas premiadas, cujo título já tenho até escolhido...

19- Você gosta de criar trovas para crianças? Foi a partir do "Trovinfantis" que comecei a escrever trovas para crianças. E já tomei gosto por elas...

20- As ilustrações são uma parceria entre nós (trovador e alunos) e aprecio muito visitar o site para apreciar as novidades de vocês.

Santos, 26 de novembro de 2013

Antonio Colavite Filho

Agora é a Trovadora Dalva a responder para os alunos

1- Dalva Maria de Araujo Sales

2- Resido em Santos

3- Minha cidade natal é Ilheus-Bahia

4- Atualmente estou aposentada, mas trabalhei como enfermeira.

5- Sim, aos 8 anos eu já gostava de fazer versos

6- Eu gostava de fazer poesia, mas, trovas comecei já adulta

7- Já  fazem uns trinta anos ou mais.

8-  Fiquei muito feliz.

9- Fiz um curso para aprender sobre as rimas.

10- O trovador é colocar em quatro versos o seu pensamento, desabafo etc.

11- Pela beleza da poesia, poder nas palavras descrever, alegrias, dores...

12- Para mim não levo muito tempo, é só ter o tema faço rápido.

13- Não lembro muito, mas uma das primeiras foi esta:

       Existe sempre beleza

       nos versos do trovador

       que disfarçando a tristeza

       põe lirismo em sua dor.

 

14- Eu já perdi as contas, mais provavelmente umas quinhentas ou mais.

15- Trovinhas para crianças, bebês,

16- Por tema deram-me cravo,

       e lembrei-me de Jesus

       que do mundo foi escravo

       nos cravos daquela cruz.

17- Sim, escrevo poesias.

18- Já, participei com outros poetas de coletâneas de poesias

19- Sim, adoro.

20- Vocês estão de parabéns, é um trabalho lindo, e fico muito feliz pela dedicação de vocês.

 

Eu que fico eternamente agradecida por esta entrevista, um beijo a cada um de vocês,

continuem gostando de trovas, faz bem para a mente e para a alma abençoada de vocês,

    

    Dalva de Araujo

 

Eis a Trovadora Mercedes, que nos responde em trovas!!!!

1. Qual é o seu nome?

Muitos erram ao escrever

o meu nome que é tranquilo

e bem fácil de dizer:

Mercedes Lisbôa Sutilo...

 

2. Em qual cidade você mora?

Há trinta e quatro anos moro

em Santos – que aprendi a amar –

com sua gente e o sonoro

rumor das ondas do mar!...

 

3. Qual é a sua cidade natal?

Município João Ramalho

numa das vilas nasci:

Moema – manhã com orvalho –

tenho saudades de ti!...

 

4. Qual a sua profissão?

Muito jovem – normalista!

fiz carreira: professora -

e diretora – otimista -

do ensino – supervisora!

 

5. Quando você era criança já pensava em escrever trovas?

Quando eu era bem criança

muito brinquei e estudei!

guardo ainda na lembrança:

sempre meus pais ajudei!

 

6. Com quantos anos você criou sua primeira trova?

Queria ter como prova

o que primeiro escrevi...

talvez a mais simples trova

cuja idade eu me esqueci!

 

7. Há quanto tempo você escreve trovas?

Há tanto tempo que escrevo

que não consigo saber!

dizer os anos não atrevo

pois posso errar... sem querer!

 

8. Como foi escrever sua primeira trova?

13. Qual foi sua primeira trova?

Primeira trova – senhora –

eu não me lembro de ti!

com esta emoção de agora

- certamente – te escrevi!

 

9. Você estudou muito para fazer trovas?

Sempre é preciso estudar

- por mais simples o labor –

saber para realizar

até o lazer... com primor!...

 

10. Você pode nos dizer o que é ser um trovador?

Digo-lhe que um trovador

sabe a síntese do mundo...

expõe sua alma – sonhador –

e o verso se faz fecundo!

 

11. O que o levou a se tornar um trovador?

Escrevo desde menina!

Como é bom criar...  sentir

a trova - assim pequenina -

nos fazendo refletir!

 

12. Quanto tempo leva para criar uma trova?

Pois é -  quase sempre faço

uma trova num instante!

Caso eu entre em descompasso

dou tempo ao tempo... confiante!

 

14. Quantas trovas você já criou até hoje?

Não sei dizer a vocês

quantas trovas eu já fiz!

Muitas que eu crio em um mês

estão no Trovinfantis!...

 

15. Qual a trova mais fácil que você criou?

Relembrar da trova feita

- a mais fácil que eu já fiz -

é difícil – se foi aceita

sei que fez alguém feliz!...

 

16. Qual a sua trova preferida?

Hoje – a nove é a favorita

que a vocês vou dedicar!

Um bom conselho ela dita:

nunca esqueçam de estudar!

 

17. Escreve outros tipos de textos além de trovas?

Também escrevo – amiguinhos –

sonetos... longos poemas...  

haicais...  sigo outros caminhos:

contos... crônicas... mil temas...

 

18. Já escreveu algum livro?

Livro - de minha autoria -

eu não mandei publicar!

Encontrei na antologia

a forma da obra mostrar...

 

19. Você gosta de criar trovas para crianças?

Escrevo trova com gosto

pra criança - falante ou quieta -

que ao lê-la eu veja em seu rosto:

prazer... de forma concreta

 

20. O que acha das ilustrações e outrostrabalhos feitos por nós, crianças, em nosso site?

Crianças – admiro sim:

o estudo e as ilustrações!

Trova com desenho assim

fala mais aos corações!

 

Edite também responde à Entrevista 

1- Meu nome é:Edite Rocha Capelo.

2-Moro em Santos.

3- Nasci em Santos.

4- Professora, empresária aposentada.

5- Não, mas desde o primeiro ano escolar decorava as trovinhas da cartilha e as recitava.

6-Há pouco mais de 3 anos.

8- Foi divertido, fiz para uma amiga.

9- Não.

10- É o poeta que resume a sua emoção em 4 versos com: a rima e a métrica.

11- Escrevendo poesias, fui usando a rima e a métrica.

12-Dependendo da inspiração e da concentração, pode levar uns 5 minutos, algumas horas ou até dias.

13- RUAS: " As ruas da minha cidade/ estão todas cheias de flor/ me trazem felicidade/ porquê estão cheias de amor!

14- Não contei.

15- A Semente ":A semente foi lançada/ uma vida surgirá/ será por todos amada./Aguardamos quem virá!"

16- Silêncio:" Nos braços ternos da noite/ o silêncio foi dormir/ veio o vento num açoite/ fez o silêncio fugir."

17- Sim: Poemas, Sonetos, Haicai.

18- Sim: Trajes Poéticos-Vol. 1, Essencias, Participaçao na 2-Antologia da Sociedade dos Poetas Vivos, no Poetando, No Encontros.

19- Gosto.

20- Belíssimo! 

                      Edite

 

Galeria de Trovadores

Ana Maria Guerrize Gouveia

Poetisa, Trovadora e Escritora. Sonhadora e romântica há 25 anos na trova. Pertenço à Academia Feminina de Ciências , Letras e Artes de Santos. Não me imagino sem as trovas ou sem as poesias, pois fazem parte da minha vida. A trova para mim é como uma missão sagrada, um renascer...

Antonio Colavite Filho

Nascido em Piracicaba, estado de São Paulo, aos 17 de novembro de 1944. Casado com Maria Roseli, tenho dois filhos e quatro netos, todos residentes em Santo André, SP. Fiz estudos em minha cidade natal até o 2º Grau, formando-me Professor, vindo a fazer carreira no Magistério a partir de 1964, em...

Maryland Faillace

Nasci no outono de 1938. Moro em Santos há tanto tempo que já me esqueci quanto. Tenho 4 filhos, 6 netos, uma gata xereta e um acervo de bons amigos. Minha maior dúvida é: "Quando morrer, onde vou pedir para que sejam dispersadas minhas cinzas, no mar ou nas montanhas?" Meus modestos escritos...

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             Uma Trova para as crianças... até os 100 anos de idade...

Em fuga ao mundo tristonho

buscando amor e ternura

mando aos céus balões de sonho

que a vida às pedradas fura!

Carolina Ramos

Marcela de 9 anos  fez a ilustração